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segunda-feira, agosto 11

CROMWELL (ocupação do silencio)





Dar Nomes pras Coisas.
Nomear = Classificar
Colocar em um lugar.

O Coreografo Frances Xavier Le Roy propoem nao nomear suas pecas,
e nao citar nomes.
Apenas o Local, o Dia e a Hora.

A Coreografa Alema Pina Bausch demora meses para dar nomes a suas pecas, 
meses depois das estreias.
Prefere chama-las TanzAbend 1, 2, 3...
Noites de Danca.

Nomes para Dancas, 
que sao dancas por lidar com o corpo no espaco fragmentado de um tempo fluido.

Dr. Cromwell de Carvalho.
(1883-1974)

Cromwell
Que me lembra Vacuo, Cromo, Cromossomo, Welcome.

domingo, agosto 10

A Sociedade do Espetaculo




" O mundo presente e ausente que o espetaculo faz ver e' o mundo da mercadoria dominando tudo o que e' vivido.
E o mundo da mercadoria e' assim mostrado como ele e', pois seu movimento e' identico ao afastamento dos homens entre si e em relacao a tudo que produzem."

(Debord, A Sociedade do Espetaculo)



Constituicao
Garoto

sexta-feira, agosto 8

PSHIIIIIIIIIIIIIIII!



Escutar o Silencio e traze-lo para o Corpo.
O Silencio do Espaco da biblioteca, sincopado.

O Tempo "playing a big role",
Tempo estirado, esgacado, esmiucado em infimas particulas,
Tempo triturado em cada centessimo de percepcao pontuada no Corpo.

12 horas ininterruptas. 12 performers vivendo ininterruptamente.
O ininterruptavel, o continuum que insiste.

Deslocar o Corpo do Espaco criando a friccao que foi falada.
Subverter a ordem da disposicao comum do Corpo no espaco, espaco normalmente encharcado de suposicoes desse corpo, regras que se estabelecem nele e o determinam.
Lei de Selva.
Seria como manter o corpo imovel e balancar o espaco, como aqueles globos transparentes com agua e paisagens exoticas na neve.
O Corpo na imobilidade da contencao de forcas, na vertigem da auto-percepcao.

Observem os trabalhadores da Biblioteca, parece que ja trabalhavam na Grande Biblioteca de Alexandria, que foi queimada 3 seculos antes de Cristo. Parece que estao ali a seculos.
A Situacao do Funcionario Publico.
Existe um Rigor e uma Elegancia.
E um Silencio que me pergunto se e' silencio ou se foram mandado calar e obedeceram.
O Silencio das Coisas que nao podem ser ditas, mas todo mundo ve que esta sendo dita, de uma maneira ou de outra.
Existe esse rigor, a elegancia, o cumprimento da funcao pelo corpo, a adaptacao a condicao de acordo tácito.
Observem os trabalhadores da Biblioteca.

quinta-feira, agosto 7

A (Nao) Indicacao: Ausente!





quarta-feira, agosto 6

Tudo o que Eu Vejo me Pertence


Tédio. O Medo de Hoje.

O Livro e' um Bem Material.
O Conhecimento um Bem Imaterial.

Livros como partes sem importância, como roupas no corpo.
O impossível da nao significação.

Grupo de Mulheres e Livros.
Grupo de Homens e seus Livros.
O dualismo radical, talhado em tábua de mandamento.
Um Pretexto para o Convívio.
Les Partages d'Emotions.

Freud, Artaud e Jabor: A Arte da Guerra.

Agressão, controle e descontrole.
Regra 1:
Nunca destrua um Livro ou deixe que a situação chegue perto de ameaça-los!

Um dueto com o Livro.
Porosidade. Nao Variação.
Ser e Estar com o Mundo a sua Volta.
A função da Arte e' "Organizar o Sensível".

E o Tédio.
Tempo liquido de toda existência.
Tédio.
Irmão da Anestesia, Pai da Apatia.
Expectativa nao Saciada, Desilusão do Momento.

"contra uma acomodação fisica que se organiza talvez num ritmo mas harmonioso que o desejo criador."

(Gustavo Sao Jorge - Leia o Comentario no Post Anterior) 


O Tempo Espetacular. Tempo-Mercadoria. Tempo Consumivel.

"E sem duvida o nosso tempo... prefere a imagem aa coisa, a copia ao original, a representação aa realidade, a aparência ao ser..."

(Feuerbach citado por Guy Debord)

Photo Jacob Alves.


terça-feira, agosto 5

A(R)TIVISMO



Como constantemente subverter leis normativas que se impregnam em nos, em nossos comportamentos, nossas escolhas, e no que comumente percebemos como sendo nossa realidade, nossa vida, afetando nossa percepção mais ampla, talvez mais humana.

Livros. Como extensões, partes do corpo.
Livros entre partes do corpo, pousado no corpo, apoiando uma cabeça, debaixo do pe, pressionado contra a parede, um orgao do corpo.

O silencio tumultuado de um livro, talvez um corpo de aparencia como nos, de conteudo velado, de dificil traducao, de complexo entendimento.

Homens e mulheres espalhados no espaco com seus corpos enviando sinais nem sempre conscientes de quem sao e onde estao nesse momento.
A exuberancia do espetaculo ausente, o glamour da representacao, da logica manipulada, encenada, ausente.
Aos poucos eles vao perdendo o controle de suas conviccoes, de seus mundos de representacoes e vao se aproximando uns dos outros.
Os corpos vao se tocando e entendemos nelas a resonancia desse contato. 
Outros se aproximam em paralelo, se ajustando, carregando o espaco desse combustivel de vontade, desejo puro.

Me parece que na verdade se trata de buscar uma convivencia, exercer o conviver.

Livros como objetos belos, sagrados, com necessidade de protecao, cuidado.
Livros como objetos de consumo, como passaportes, caros, personalizados.

Seis homens e Sei(o)s mulheres: A Troca.

A relacao de cliente e dealer, a mesma do que faz e do que vê, artista e publico.  
A dificil troca, porque nunca sabemos se sairemos perdendo ou ganhando, ou se vale a pena a negociacao, e essa condicao de saber exatamente o que temos ou estamos adquirindo se mistura ao sentido mais basico de sobrevivencia.

Everything I see belongs to me!


segunda-feira, agosto 4

PALAVRAS



Palavras, Buraco Negro, Quem tem Medo de Mundica Fussura.
Corpo Livro Corpo Escrita Corpo Escuta.
O Teatro Anatomico dos Tempos de Hoje.


Words, Black Hole, Who's Affraid of Mundica Fussura.
Body Book Body Writing Body Hear.
The Anathomy Theater of Nowadays.

domingo, agosto 3

Instalar o Corpo






Instalar o corpo. 
Deixar ser e estar no lugar de fazer e mostrar. 
Ativar o mecanismo da percepcao ordinaria, a que usamos normalmente para sobreviver.
Aprender pelas vias da percepcao.
Se perceber percebendo.

Instalar considerando o espaco induzido pelo verbo instalar.
Instalar EM alguma coisa, uma coisa lugar.
Instalar o corpo mercadoria, corpo comida, corpo desejavel e consumivel.
Instalar como intermediacao do espaco publico,
traducao dessa situacao no corpo do artista,
igual ao corpo do cidadao que ve e tambem experimenta.
Mas o corpo artista opera na funcao da transmutacao, 
transcodificacao das regras estabelecedidas pelo senso comum,
justamente encontrando outras possibilidades para o sistema funcionar otimizado,
atualizado.

Ser transformado pelo olhar.
Devolver um reflexo embalsamado pela percepção.
contribuir com a ótica dos sentidos,
ver por todos os buracos.
Devolver a tradução da informação gerada na fricção do olhar que impregna os sentidos.
Na percepção que escapa o campo gravitacional do obvio, do literal, 
e sobretudo do representacional.

sábado, agosto 2

DIAGNOSTICOOO8



AGOSTOOO8



(C.N.I.P.M.V.)