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segunda-feira, novembro 17

FCD 2008





sábado, novembro 15

HIPNOTIZADO










Mercado da Sonora. Luis Miguel. Mexico City.

Mexico... com saudade...










terça-feira, novembro 11

Mono by Ortiz



Mono no foyer do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro durante o Panorama Festival.
Corpo maduro e um par de bonecas.
Mural pintado por Di Cavalcanti ao fundo.
Fotografia de Rogerio Ortiz, que nos acompanha com seu olhar afinado numa sutil absorção de luz e cor.

segunda-feira, novembro 10

Mono by Vason



Ensaio fotografico e de video com Manuel Vason.
O fotografo Italiano que vive em London visita o Brasil encontrando pessoas e clicando.
Gosta de Corpo, a imagem do corpo, o que esta nele e o que pode ai se manifestar.
Trabalhamos hoje no Centro de Audiovisual Darcy Ribeiro no Rio de Janeiro.

sexta-feira, novembro 7

Altar do Morto













No Mexico se comemora o dia dos mortos - 2 de novembro - de maneira muito especial, e acho que unica no mundo.
Trata se de uma celebracao coletiva, extremamente importante pra eles e parte de toda familia ou grupo, como uma tradicao extremamente enraizada, trazida para a atualidade de forma contundente.

As preparacoes ja comecam 10 dias antes com a montagem do altar.
De todos os incriveis detalhes dessa festa, me chamou muito a atencao os altares para os mortos de cada um.
Eles sao geralmente construidos em 3 niveis, representando inferno, purgatorio e ceu, a jornada das almas depois da vida.
Ali se coloca comida para o morto, aquilo que ele gostava de comer, suas frutas, paos e sua bebida preferida.
No alto uma fotografia do morto, com algum santo ou apenas uma santeria para atender a todos os mortos da familia.

Arrumados de maneira absolutamente impecaveis, essas misturas de cores fortes, texturas e odores sao instalacoes de um rigor estetico e uma composicao apurada.

A ideia e' que os mortos voltam para comer de noite, no dia 1 apenas os ninos, as criancas mortas, e no dia 2 os mortos adultos. No dia 3 dizem que todos os mortos desgarrados voltam para comer o que sobrou dos altares, mas a tradicao tambem pede que se reparta o que sobrou dos altares entre a familia, os amigos, ou qualquer pessoa que passe, um desconhecido, como gesto de compartir.
Segundo eles a comida perde o sabor, as frutas parecem sem suco, os doces perdem o gosto. Tudo sugado pelos mortos.

O Mexico celebra os mortos, fazem festa com caveiras para desmistificar a propria morte, e acabam fazendo uma festa para a vida, no momento que coletivamente celebram no mais amplo significado da palavra os que ja se foram. A mim me pareceu um ritual aberto, nao dogmatico, e uma pratica de entender a propria morte, busca-la com leveza, agradecimento e uma alegria florida e radiante.

quinta-feira, novembro 6

VIVER ES INCREIBLE







Diaaaaaaaalogos Mexico!...este...



Genoveva, Alex, Natacha = Equador, Brasil, Uruguay



Sthephane, Eduardo, Angela, Sandra, Claudia La Turca

O Lugar do Mono no Mexico



...AMANHA PANORAMA...

terça-feira, novembro 4

México - Frida Kahlo







Situado no bairro de Coyoacan na cidade do Mexico, o Museu Frida Kahlo ocupa a casa onde viveu Frida e Diego Rivera por mais de vinte anos, ate a morte dos dois artistas, ela em 54, ele em 58.
Uma casa típica Mexicana com muro alto e as dependencioas da casa acopladas a esse muro. Pequenos cômodos organizados assimetricamente em volta de espaços de jardins, com esculturas em barro e pedra e uma fonte de azuleijos decorados.
Ali se pode encontrar alem de muitas das pinturas de Frida e de desenhos de Rivera, grande parte dos moveis do casal: camas com lençóis e almofadas, cadeiras de balanço e descanso, toda a louca da cozinha, uma cadeira de rodas usada por ela, um cavalete de pintura, bonecas, mesas de cabeceiras com luminárias e um grande acervo de cartas, fotos, notas mandadas e/ou recebidas por Frida.
Me impressionou ver os coletes de gesso e ferro usados por ela durante anos na tentativa de se recuperar das fraturas na coluna, todos eles desenhados descompromissadamente, com flores, símbolos comunistas e colagens de imagens coloridas.
Outra surpresa foi ver o original do diário de Frida, com escritos e desenhos (reproduzido numa edição em fac-simile) ali a mão, sem nenhuma proteção, o que me deu tentação, medo e desejo de folhear o original que conheço tão bem em copia.
Me chamou a atenção uma pequena urna em pedra escura, protegida – essa sim – por uma estrutura de vidro. Perguntei a uma moca que vigiava a sala e ela me disse: E’ a Frida, as cinzas dela. Ai me deu arrepio mesmo!
Fiquei ali parado sem saber o que fazer e disse bem baixinho: hola Frida, como estas?
A casa parece ainda habitada, embora mergulhada numa nostalgia. O amor de Frida por Diego e’ algo que se ve escrito nas paredes e ainda se pode sentir o compromisso livre e a aceitação abnegada desse amor e da dor que acompanhou frida por uma vida inteira.
(infelizmente, nao era permitido fotografar dentro da casa)