sexta-feira, maio 29
NOTAS DE RODAPE
“So se constroi conhecimento a partir de necessidades especificas “.
(Helena Katz)
TRA
O nao lugar
O entre
Publico e privado
Homem e mulher
Mobilidade e imobilidade
Nativo e estrangeiro
Procurar outros formatos, outras maneiras de organizar o corpo que danca. Na complexidade e multiplicidade dos sentidos que sao gerados nele.
TRA
Entre objetos que direcionam o nosso sentido de existencia.
Entre o objeto que se humaniza,
E o humano objetivado.
Parte da premissa Brasil X Europa:
De que nao somos o que os outros querem que sejamos e nem o que esperam de nos.
Estados que permanecem:
O emigrado, o desenraizado, o do nao lugar.
Identidades do entre:
O corpo que esta entre o ser e o fazer,
Entre margens.
Objetos criando meios, entres, distancias que isolam e resignificam os corpos.
Entre o sul e o norte,
nas linhas de abismo implicitas.
Buscar um formato e maneiras de apresentacao que proponham o experienciavel por vias autonomas de percepcao.
Corpos em vias de se tornar lixo, de serem descartados e resistir ao tempo numa lateralidade institucionalizada.
INUTIL
Vida inutil
E outras alegorias.
Quando as fronteiras se desfazem e nao estamos em nenhum lado do territorio.
Quase gestos, quase palavras.
O corpo sem significado
O cadaver em pe,
mobilidade opaca.
Discutir o corpo na sociedade.
Tornar perceptivel as tramas de nossas relacoes com as coisas do mundo.
Que acoes e gestos nos definem como homens e mulheres hoje no terreno economico-social-politico de um mundo globalizado?
E que possibilidade tem a arte de organizar esses sentidos atraves de acoes e gestos?
O entre das reorganizacoes de objetos, e o corpo reorganizado entre eles e por eles.
O morto-vivo, o que ja nao pertence.
Usar como metafora o nao pertencimento, cut-out de si mesmo, sombra de si mesmo.
Corpo despedido, destituido.
Shavasana.
Corpo que perambula, se arrasta, corpo em controle remoto.
Questoes de pos-colonialismo implicito, violencia desfigurada, fronteiras movies e a solidao do nao pertencimento.
Habitante de lugar nenhum, diametralmente oposto ao reconhecivel, ao adaptado, a uma funcionalidade humana.
1- pesquisa de conteudo
2- pesquisa de fisicalidade
3- pesquisa de linguagem e formato
Dislocando as disposicoes de um poder global.
Textos corporais, de acoes, discursos que se rearranjam em deslocamentos.
Poder e Vida – contexto da contemporaneidade.
Mecanismos de modulacao da existencia.
Cadaver ambulante. O desistido.
figuras = figuren
Silhuetas
Entre vida e morte, entre humano e inumano, o sobrevivente.
O biopoder contemporaneo cria sobreviventes e produz a sobrevida.
Neo-Mortos
Estado de sobrevida biologica
Reduzir o homem a uma dimensao residual.
Vida sem forma, vida nua, “maquina biologica desprovida de sensibilidade e excitabilidade nervosa”.
A subjetividade do individuo foi reduzida ao corpo.
O eu e’ o corpo.
O corpo da fabrica, do exercito, da escola. O corpo da danca codificada, corpo-pacote de informacoes, um reservatorio genetico, um individual estatistico.
Zumbis pos-modernos
Corpo esvaziado, desertado
Forma de vida desqualificada
Nao “o que se pode fazer com o corpo”.
Sim “o que pode o corpo”.
Corpo= afectibilidade, fluxo,vibracao, intensidade a beira do intoleravel.
O entre tem o carater de resistencia e contemplacao, necessidade potencializada em desejo de desvinculacao.
“quando o poder inverte a vida”.
(Peter Pal Pelbart)
Estado de excecao.
Subtraidos da esfera do direito humano.
Lugar do sentido inscrito e simbolizado.
Postado por
Marcelo Evelin
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